Everyday is a never ending battle. After yesterday's defeat, today a sounding victory. The enemy keeps charging, but only my arm(ie)s seem to be weaker and weaker...
dezembro 31, 2010
dezembro 12, 2010
Gulodices
Acabo de chegar de Espanha, fui à zona raiana passear e comprar os óptimos caramelos com pinhões que por lá se vendem.
O merceeiro, todo sorridente vira-se para mim e pergunta "o que é que se passa em Portugal com o açúcar?".
"Qualquer coisa com a falta da cana de açúcar, andam a racionar", respondi eu, "porquê? Aqui não há falta de açúcar?"
"Aqui não, quer levar para la Navidad?"
"Já agora, ponha para aí 5kg."
Moral da história: De Espanha pode não vir nem bom vento nem bom casamento, mas vem excelente açúcar!... :-)
Já agora, porque é que para Portugal não há cana de açúcar mas em Espanha há fartura?...
O merceeiro, todo sorridente vira-se para mim e pergunta "o que é que se passa em Portugal com o açúcar?".
"Qualquer coisa com a falta da cana de açúcar, andam a racionar", respondi eu, "porquê? Aqui não há falta de açúcar?"
"Aqui não, quer levar para la Navidad?"
"Já agora, ponha para aí 5kg."
Moral da história: De Espanha pode não vir nem bom vento nem bom casamento, mas vem excelente açúcar!... :-)
Já agora, porque é que para Portugal não há cana de açúcar mas em Espanha há fartura?...
outubro 23, 2010
A proposito de Portugal
Pensem no Orcamento de Estado. No caso das Farmacias. Nas intencoes de voto do Socrates. No ingles tecnico do nosso Primeiro. No seu curso de engenharia. Nos seus projectos da Guarda ou Covilha. Nas introducoes das portagens das SCUT. Nas manutencoes das portagens nas pontes. Nos concursos dos professores. No magalhaes. No estado da Justica. No estado da economia. Nos precos de combustiveis. Nos submarinos. Nas propinas da universidade. Nos blindados. Em Olivenca. No que quiserem.
Mentalizem-se do seguinte:
Em tudo, o Portugues assobia e olha para o lado. Finge nao ver. Mas, se e forcado a olhar olhos em frente para os problemas, revolta-se e faz muito barulho. Ate que o deixem olhar para o lado assobiando, de volta ao seu mundo tranquilo de doce ilusao inerte...
Somos cobardes. Ridiculos. Risiveis.
Uma idiotice humana e sociologica com 8 seculos.
Mentalizem-se do seguinte:
Em tudo, o Portugues assobia e olha para o lado. Finge nao ver. Mas, se e forcado a olhar olhos em frente para os problemas, revolta-se e faz muito barulho. Ate que o deixem olhar para o lado assobiando, de volta ao seu mundo tranquilo de doce ilusao inerte...
Somos cobardes. Ridiculos. Risiveis.
Uma idiotice humana e sociologica com 8 seculos.
outubro 11, 2010
Estratégia Comercial
Tenho um bem essencial X que pretendo por no mercado.
Fiz uma análise de mercado, e cheguei a conclusão que se vender o produto por A euros, terei N pessoas a comprar. Aumentando o preço 2%, o número de pessoas a comprar reduz-se 0.2% (ou menos).
Aumentando o preço, haverá contestação e ranger de dentes, mas um comunicado a relembrar a difícil situação internacional deverá acalmar os ânimos. Além disso, o aumento que estou a considerar está em linha com o que fazem os colegas da concorrência.O "mercado livre" justifica esta minha medida, e é sancionado pelo Estado, que arrecada com os impostos sobre as minhas vendas...
Qual será a melhor estratégia comercial para o meu produto?
Fiz uma análise de mercado, e cheguei a conclusão que se vender o produto por A euros, terei N pessoas a comprar. Aumentando o preço 2%, o número de pessoas a comprar reduz-se 0.2% (ou menos).
Aumentando o preço, haverá contestação e ranger de dentes, mas um comunicado a relembrar a difícil situação internacional deverá acalmar os ânimos. Além disso, o aumento que estou a considerar está em linha com o que fazem os colegas da concorrência.O "mercado livre" justifica esta minha medida, e é sancionado pelo Estado, que arrecada com os impostos sobre as minhas vendas...
Qual será a melhor estratégia comercial para o meu produto?
maio 03, 2010
maio 02, 2010
Lufa-Lufa,Teatro Garcia de Resende, Évora (via @Central_Musical)
Dueto extremamente talentoso, que tive a felicidade de ver e ouvir hoje...
abril 22, 2010
Reflexão sobre a taxação à riqueza e RSI
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
Faz o seu sentido...
abril 19, 2010
Globalização
Comprei um rolo fotográfico Kodak Colorplus 200 numa loja de fotografia. Olhando para o rótulo, vejo que o rolo que tenho na mão foi feito nos Estados Unidos da América, "acabado" (imagino que signifique "embalado") no México, e importado para o Brasil ou Polónia.
Observando as mesmas informações noutro rolo Fujifilm Superia X-tra 400 comprado na mesma loja, posso observar que o mesmo foi feito no Japão, e importado para a Lituânia ou Polónia.
Portugal, não consta, pelo que não sei quem será o responsável a nível nacional pela introdução no mercado destes produtos (a loja talvez)...
Só espero que não tenham passado o rolo demasiadas vezes pelo raio x, e que a cinza vulcânica não bloqueie o abastecimento de rolos fotográficos...
Observando as mesmas informações noutro rolo Fujifilm Superia X-tra 400 comprado na mesma loja, posso observar que o mesmo foi feito no Japão, e importado para a Lituânia ou Polónia.
Portugal, não consta, pelo que não sei quem será o responsável a nível nacional pela introdução no mercado destes produtos (a loja talvez)...
Só espero que não tenham passado o rolo demasiadas vezes pelo raio x, e que a cinza vulcânica não bloqueie o abastecimento de rolos fotográficos...
Voando numa nuvem de cinza
Após 3 dias de interdição da maioria do espaço aéreo europeu, e depois de prejuízos avultados, as companhias aéreas decidiram fazer, num acto de desespero, fazer testes para convencer a opinião pública de que voar não seria perigoso. De facto, em consequência da pressão das associações do sector, vem a decisão que os voos poderão retornar, apesar da nuvem de cinza vulcânica permanecer sobre os céus da Europa.
É uma decisão que só pode ser entendida pelos elevados prejuizos que as companhias (e economias) têm andado a suportar. Quando começa a pesar no bolso, a segurança de bens e pessoas torna-se menos essencial, e o risco a suportar é bem maior...
Para quem não sabe o que significa voar numa nuvem de cinza, ver o exemplo seguinte, do voo da British Airways numero 9, em 24 de Junho de 1982.
A cada qual suas conclusões...
É uma decisão que só pode ser entendida pelos elevados prejuizos que as companhias (e economias) têm andado a suportar. Quando começa a pesar no bolso, a segurança de bens e pessoas torna-se menos essencial, e o risco a suportar é bem maior...
Para quem não sabe o que significa voar numa nuvem de cinza, ver o exemplo seguinte, do voo da British Airways numero 9, em 24 de Junho de 1982.
A cada qual suas conclusões...
abril 13, 2010
abril 02, 2010
março 18, 2010
Novo layout
Parece que este espaço voltou a ser um pouco ostracizado ultimamente.
De facto, falta de disponibilidade e paciência (e a existência de twitter e facebook) tem ditado uma menor participação, que conto no futuro corrigir.
Para um novo impulso neste canto cibernético, decidi experimentar a nova ferramenta de design de blogs do google, e implementar um design diferente.
Empregando agora tons mais escuros, com o objectivo de não cansar tanto os olhos após longas horas a olhar para um ecrã de computador, mas com um globo gigante em tema de fundo, que pretende simbolizar o carácter universalista que tento sempre empregar nos meus textos e partilhas que coloco aqui.
Como sempre, estou aberto a sugestões e comentários!
De facto, falta de disponibilidade e paciência (e a existência de twitter e facebook) tem ditado uma menor participação, que conto no futuro corrigir.
Para um novo impulso neste canto cibernético, decidi experimentar a nova ferramenta de design de blogs do google, e implementar um design diferente.
Empregando agora tons mais escuros, com o objectivo de não cansar tanto os olhos após longas horas a olhar para um ecrã de computador, mas com um globo gigante em tema de fundo, que pretende simbolizar o carácter universalista que tento sempre empregar nos meus textos e partilhas que coloco aqui.
Como sempre, estou aberto a sugestões e comentários!
Poema "Ouch"
Amostra sem valor
António Gedeão
Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
António Gedeão
fevereiro 02, 2010
An Americal Tail - Fievel Goes West
Um clássico. Infelizmente, o primeiro filme não está disponível...
Enjoy!
Enjoy!
fevereiro 01, 2010
The Wall
Imaginado por Roger Waters, na altura dos Pink Floyd, e realizado por Alan Parker, esta obra é ficou para a história.
Um dos meus filmes favoritos sem dúvida.
Um dos meus filmes favoritos sem dúvida.
janeiro 31, 2010
Fantasia
Em 1940, Walt Disney produziu esta obra prima que nos leva a passear pelo mundo da música clássica de forma muito didáctica.
São realmente 2 horas de autêntica fantasia!
São realmente 2 horas de autêntica fantasia!
janeiro 29, 2010
Calçada de Carriche
Esta, impressionou-me muito. Pensem nisto...
António Gedeão
Calçada de Carriche
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu a sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
António Gedeão
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