O nosso Primeiro-Ministro está cada vez mais parecido com os ditadores seus amigos da América do sul. Basta ver aqui o congresso-geral do PS, que decorre por estes dias em Espinho.
A fotografia da notícia é ilustrativa: Com uma sala semi-vazia (segundo esta reportagem, com cerca de 700 pessoas, seria mesmo necessário um video-wall daquele tamanho? Quererá ele dizer-nos, sublinimarmente como o seu amigo Chavez, que estamos perante um grande homem, o nosso líder intocável, e que, como tal, devemos tecer-lhe laudas intermináveis e depositar-lhe obedientemente no nosso voto? É que nao quero sinceramente acreditar que seja uma questão (subconsciente, claro...) de (falta de) virilidade...
O discurso de 52 minutos (a ficar cada vez mais parecido com o outro amigo Fidel neste domínio também), não trouxe grandes novidades. Uma entrada de leão para as televisões, num estilo típicamente seu, para depois vir pedir uma nova maioria absoluta, a sob a grande bandeira socialista de combater o desemprego, e finalizar com uma ovação tão convincente como um filme de 3ª categoria amador...
A grande questão que se põe é: em que é que um segundo mandato tipo cheque branco deste senhor contribuirá para tal desiderato? À primeira vista, os unicos empregos que salva, é o seu próprio e o dos seus "Boys" que por esta altura já tomaram conta de todo o aparelho de estado!
E a ver pela grandiosidade dos meios empregues para passar a mensagem, parece-me que a empresa só pode ser votada de sucesso, tal o empenho que o nosso Primeiro deposita no assunto!
Se ao menos fosse assim com tudo o resto...
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