junho 27, 2007
Em Lisboa como no Pais...
E ja que estamos a falar de gaffes, vejam la isto!
Em que e que ficamos?
Vício sai caro ao país
Entao como explicar:
Estado ganha mil milhões com fumadores depois de pagar contas de saúde?
Para haver coerencia nesta materia, teria que ser uma de duas...
- Medicamentos para deixar de fumar gratuitos, bem como tratamento gratuito das doencas relacionadas com tabaco no SNS; tudo pago pelo Estado com o dinheiro dos impostos sobre o consumo de tabaco.
- Possibilidade de fumar em todos os locais e circunstancias, como forma de dinamizar este verdadeiro motor da economia nacional.
Como e que vai ser?
Solidariedade
Gostaria de manifestar publicamente a minha solidariedade pelo cidadao António Balbino Caldeira, constituido arguido em consequencia de queixa-crime apresentada por Sua Excelencia o Primeiro Ministro deste pais de bananas, relativamente a questao da sua licenciatura.
Com efeito, o concidadao acusado tera sido o primeiro a suscitar a duvida relativamente a legitimidade da licenciatura e consequentemente titulo de "Engenheiro" que o nosso prezado PM ostenta. Duvida esta, que eu ainda nao vi cabalmente esclarecida, considerando eu por consequencia ser uma questao muito pertinente.
Refira-se ainda que o acusado sera ouvido em sessao dupla no DCIAP, em dois processos relacionados com a mesma licenciatura: um deles como testemunha, e que visa esclarecer a legitimidade da mesma; e o segundo relativamente ao crime de difamacao de que e acusado.
No minimo ironico, nao?
junho 24, 2007
junho 23, 2007
L mirandés tamien ye Portual
L mirandés ye ũa lhéngua falada ne l stremo nordeste de Pertual, na frunteira cun Spanha, nũa region que ten al redor de 450 km2, formada por quaije todo l cunceilho de Miranda de l Douro (las eiceçones son la própria cidade de Miranda de l Douro i las aldés de Atanor i Teixeira), i por algũas aldés de l cunceilho de Bomioso (Angueira,Bilasseco i, nun nible más baixo, Caçareilhos), ne l çtrito de Bregança, region de Trás ls-Montes. Esta region ye mais ó menos lhemitada pula ribeira d’Angueira, a poniente, i pul riu Douro, a naciente. Además, hai tamien algũas mui pequeinhicas aldés ne l stremo norte de l cunceilho de Bregança adonde inda hai bestígios asturo-lheoneses na lhéngua falada pulas sues populaçones. Essas aldés son Riodonor, Guadramil, Petisqueira i Deilon. Ambora l mirandés steia nũa área geográfica pequeinha, esta lhéngua tubo muita anfluença ne ls falares lhocales de las regiones bezinas (restro de l cunceilho de Bomioso, i cachos de ls cunceilhos de Mogadouro, Bregança, Macedo de Cabaleiros i Torre de Muncuorbo).
Stima-se que haba cerca 12.000 falantes de mirandés, debedidos antre la Tierra de Miranda i l’eimigraçon para las grandes cidades de l lhitoral pertués i l strangeiro.
junho 22, 2007
junho 21, 2007
Domus Iustitiae
A primeira, nao podia deixar de ser, a descoberta de um rato em avancado estado de decomposicao num gabinete de Juizes do Tribunal da Boa Hora. Antes de mais, evidentemente, pela falta de condicoes de salubridade que e generalizado neste tipo de edificios, que posso atestar ser de facto degradante e um perigo de saude publica.
Mas, tambem, porque ainda nao vi uma explicacao cabal para, tendo o animal evidentemente morrido, nao ter sido detectado antes de estar em avancado estado de decomposicao! Ainda mais, segundo o JN, num gabinete de Juizes, afinal, (supostamente) local de trabalho. Ainda se fosse num arquivo, numa catacumba, num sotao, enfim, numa zona nao muito frequentada, talvez se justificasse a decomposicao do animal, agora num gabinete de Juizes????
Que estarao os Senhores Meretissimos a fazer para nao repararem no rato morto em cima da secretaria? Sempre gostaria de saber o que e que os Senhores em causa tem a dizer sobre o assunto...
A segunda noticia, tera a ver com um caso tambem relatado no Jornal de Noticias. Aparentemente, na Comarca de Famalicao, um jovem de 19 anos foi condenado (tendo confessado) por 17 anos de cadeia (e ainda mais um conjunto de indemnizacoes cada um dos familiares da vitima, sendo que o montante total deve ser exorbitante e completamente irrealista) por ter morto um cidadao de 75 anos, trabalhador rural na aldeia, com o intuito de lhe roubar (no caso) 70 euros. O artigo, que pode ser lido aqui, refere ainda outras circunstacias do crime, mas notei num detalhe que passo a transcrever.
O Ministério Público pediu que o arguido fosse abrangido pelo Regime Especial para Jovens, mas o tribunal entendeu que tal não se deveria aplicar neste caso já que se tratava do crime "mais grave" que atenta contra o "valor mais importante que é a vida".Ora, nao sendo eu jurista, parece-me que este tal de "Regime Especial para Jovens" sera qualquer coisa de favoravel a diminuicao da pena de facto exercida, bem como, acessoriamente, algum tipo de accao de formacao tendo em vista a reintegracao social. Ora, se assim for, basicamente neste caso o Juiz de Direito aplicou uma pena superior a recomendada pela entidade acusadora, o Ministerio Publico. Nao querendo debater a justeza da sentenca, dado este facto, nao sera desproporcionada a pena aplicada? Se uma pessoa poe um peso de 1kg num lado da balanca, pode ela tombar como quem lhe arrenessa um peso de 100kg?
A muito propalada inoperancia da Justica tende a ser combatida com garantias de Rapidez e Exemplaridade nas condenacoes aos prevaricadores. Pena e que nem sempre exista a garantia da Justica, mesmo quando o inocente ate prova em contrario e de facto culpado.
Para cada um dos lados (do zelo e do facilitismo; da demora e do julgamento rapido; do mediatismo e do segredo, ...), parece-me que existem excessos que deviam ser combatidos... Para que de facto a Justica corte a meio, e que a Balanca nao emperre, nem gire sobre o eixo! E, as vezes, um pouco de bom senso faz milagres...
Ps: Quando este (hoje) jovem sair da cadeia tera 36 anos. Tera vivido conhecido a liberdade durante apenas metade da sua vida, mas isso sera uma recordacao tao distante que nem se recordara disso. 17 anos, para quem tem 19, foram ha 2! Nao vos parece excessivo?
junho 20, 2007
A Revelacao
I. Não matarás
II. A estrada seja para ti um instrumento de comunhão, não de danos mortais
III. Cortesia, correcção e prudência ajudar-te-ão
IV. Sê caridoso e ajuda o próximo em necessidade, especialmente se for vítima de um acidente
V. O automóvel não seja para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado
VI. Convence os jovens e os menos jovens a não conduzirem quando não estão em condições de o fazer
VII. Apoia as famílias das vítimas dos acidentes
VIII. Procura conciliar a vítima e o automobilista agressor, para que possam viver a experiência libertadora do perdão
IX. Na estrada, tutela a parte mais fraca
X. Sente-te responsável pelos outros
Como diria o apresentador de uma rubrica noturna de uma radio nacional:"Ja agora! Vale a pena pensar nisto..."
... E uma Boa Viagem!
junho 19, 2007
Praxe, e Sexismo no Exercito(?)
Segundo o Expresso, a aspirante Cláudia Almeida Brito, que na altura frequentava o curso no quartel de Mafra, com o intuito de ingressar na arma de infantaria, tera sido violentamente praxada, tendo metido baixa medica, e apresentando "sinais de agressões e marcas de pontapés e coronhadas por todo o corpo", e tendo sido assistida em 4 hospitais, 2 militares e 2 publicos.
Tendo-se ausentado por 2 meses devido a baixa medica (por motivos psicologicos), chumbou por faltas ao curso, tendo em consequencia o CEME autorizado a mudanca de Arma para Administracao Militar, obrigando a referida militar a entregar os galoes de Aspirante, sendo relegada novamente a Cadete.
Para concluir esta exposicao, refira-se em primeiro lugar que a referida militar foi a primeira mulher a conseguir efectuar o ingresso na referida Arma do Exercito Portugues. A este proposito, refere uma carta enviada pela Deputada Socialista Ana Gomes as declaracoes prestadas pela mesma militar ao Jornal do Exercito, que transcrevo:
"Cada vez há mais aquele espírito: mulheres em Infantaria, não. A primeira frase que ouvimos é: vocês não conseguem porque correm menos do que nós, porque não levam uma mochila tão pesada."E, ainda, da mesma fonte, a afirmacao de um dos alunos:
"Era um mito na Academia que essa [a Infantaria] fosse a única arma sem mulheres. Foi um choque a entrada dela [de Cláudia Almeida Brito]. Não creio que tão cedo venha para aqui outra"Em segundo e por ultimo, refiro apenas que as averiguacoes do Exercido Portugues sobre esta materia foi "arquivado, por falta de indícios de irregularidade ou de falhas disciplinares." O CEME mandou reabrir o caso, tendo-o reencaminado para a Policia Judiciaria Militar e para o Provedor de Justica. Foi tambem feita uma participacao ao Ministerio Publico pela ocasiao de uma das idas a um dos Hospitais Publicos, cujas investigacoes prosseguem.
Gostaria de dizer que esta noticia me chocou profundamente. Apesar de ter estado num ramo diferente das Forcas Armadas, e de conhecer (pelo menos um) caso semelhante ocorrido no meu ramo, tudo o que tinha visto ate agora sempre me deu a ideia que as mulheres gozavam, regra geral, de bastante respeito dentro da estrutura militar. Nunca me veio ao conhecimento que nenhuma das minhas camaradas MIFes (MIlitar Feminino) se sentisse incomodada por ma receptividade dentro da instituicao relativamente ao seu genero. Muito pelo contrario, o seu trabalho consta-me ser muito apreciado pelo seu valor tecnico, e a sua influencia no ambiente de trabalho das instituicoes sempre me constou ser de louvar.
A todas as (ex-)camaradas, gostaria de neste momento de vos dizer mais uma vez o grande prazer que foi trabalhar com voces!
Mas... Em contrapartida, sou deparado com esta noticia, que acho de uma barbaridade atroz, e demonstra que se calhar ainda nem todos entraram no seculo XX. Em particular, saudo as palavras do CEME:
Possam as suas palavras chegar a todos os niveis da cadeia de comando, e que este tipo de situacoes seja uma rapidamente uma situacao do passado. De qualquer das formas, as conclusoes do inquerito do Exercito ou demonstram que a honra militar nao chega a todos dentro da Instituicao, ou entao que o conceito de camaradagem na Arma de Infantaria do Exercito Portugues e diferente...
Espero conclusoes deste caso, pesaroso na minha alma...
junho 17, 2007
Recorte de Imprensa
O viajante solitário
Fernando Marques , Jornalista
Um jovem viajante solitário traz da sua primeira viagem apenas uma história. Por exemplo, se vai à Alemanha importar salsichas, relata as suas aventuras nas fábricas de enchidos os sabores, os tamanhos, a tecnologia, o controlo de qualidade. E é recebido pelos amigos e pela família como um herói de lendas e narrativas. Um miúdo a começar a vida chega às fábricas alemãs, põe-se a provar salsichas com mostarda e depois encomenda a gosto. É obra. E os amigos: que sorte teres ido à Alemanha. E a namorada: que sorte teres comido tantas salsichas alemãs com mostarda. E os pais: que sorte teres feito um negócio de salsichas aos vinte anos, filho.
Mas, após a primeira viagem, a segunda viagem é ainda a história de debicar e comprar salsichas. E as seguintes idem ibidem. O jovem viajante chega com a mesma história para toda a gente e já ninguém se interessa. Só a família então, compraste muitas salsichinhas, filhinho? É por esta altura que começa a inquietar-se a alma do jovem viajante solitário. À sexta ou sétima viagem, põe uns pormenores de outra história na história de sempre. Conta rápido à família e à namorada o enfado do avião, do hotel e das fábricas de salsichas e reserva para os amigos umas meias frases misteriosas, umas meias palavras a sugerir uma história dentro da história que eles já não querem ouvir.
Não tarda, volta com três histórias completas uma para os pais, que ainda lhe ouvem a história do costume, uma brejeirinha para os amigos (as alemãs, ai Jesus, o que elas são capazes de fazer por um viajante do sul...), outra para a namorada (que é a história para os pais apimentada com uns detalhes inofensivos da história para os amigos). Neste estádio, o jovem viajante solitário está a um pequeno passo de se tornar um genuíno viajante solitário. Compreende que, para poder continuar a recitar a sua história, precisa de alguém que saiba ouvi-lo com paciência e resignação. Alguém que o espere no fim das viagens e seja o alvo das suas setas, o saco do seu vómito, o arquivo da sua solidão.
E é assim que ele regressa à história única e imutável de ir à Alemanha importar salsichas, porque um viajante solitário casado conta à sua mulher a estabilidade de um enredo sempre, sempre igual. Um dia, perdidos os amigos noutras gestas, perdidos os pais no mistério da morte, perdidos os filhos na vida deles, perdida talvez a mulher num labirinto de aviões, hotéis, fábricas e salsichas com mostarda, o viajante solitário há-de ver-se na contingência de contar a sua história a si mesmo. Então, com sorte, acordará.
Juramento de Hipocritas
" Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."Hipócrates
junho 16, 2007
Nomes a Portuguesa
- Ola. Como te chamas?Evidentemente, que o Simoes nao fugia por o seu nome rimar com Limoes, Meloes, Botoes ou outros que tais... Deixo a imaginacao do caro leitor o esclarecimento do motivo pelo qual tera fugido.
- Joao, senhora professora.
- Joao, da ca a mao... Ta bem... E tu, como te chamas?
- Jose, senhora professora.
- Jose, da ca o pe... Sim senhor... E tu, como te chamas?
- Coelho..
- Coelho, da ca o joelho... E tu?
O rapaz desata a fugir. Sob o espanto da professora, perguntam todos os outros:
- Simoes, porque foges?
Lembrei-me desta historia, porque, tal como nesta, ha outros casos dramaticos de nomes que originam suspeitas obscuras nas mentes das pessoas.
Veja-se o mais recente desenvolvimento do caso Portucale, em que o abate de milhares de sobreiros centenarios foi autorizado por uma personalidade do partido minoritario de um governo coligado do inicio do sec. XXI. De facto, segundo o Jornal de Noticias, as investigacoes levaram a verificacao dos donativos recebidos por esse tal partido minoritario, tendo descoberto que os recibos foram impressos bastante posteriormente a data de recebimento do dinheiro, o que levantou suspeitas. Mais ainda, todas as tentativas para encontrar os mecenas do partido revelaram-se infrutiferas.
Ora, segundo a mesma noticia, entre os ilustres (se bem que desaparecidos) benemeritos da democracia portuguesa, encontra-se este senhor:
Jacinto Leite Capelo Rego
Eu, pela minha parte, compreendo o motivo da fuga do amigo Jacinto, e apelo aqui a que deixem o Jacinto em paz. Conforme tenho dito aqui, um Homem, qualquer homem, tem o direito a sua dignidade e a sua identidade.
Eu, nao pergunto "Jacinto, porque foges?"
(Se tivesse um nome assim, se calhar tambem fugia...)
Uma no Cravo, outra na Ferradura
“O direito dos homossexuais ao casamento é um direito que nós defendemos”,
"A Igreja Católica conhece a cidade, os seus dramas sociais e tem uma relação profunda com as pessoas. As instituições ligadas à Igreja Católica são parceiras da cidade no acolhimento e na ajuda às populações.”Pois eu ainda estou para ver essa parceria entre a CML e a Igreja, quando for para casar todos os noivos gays da edilidade. Que tal os "Noivos Gays de Santo Antonio"?
junho 15, 2007
Aparentemente,
... Ha alguem que pense como eu!
Vejam a noticia:
Sindicato processa Estado por obrigar professora com leucemia a voltar ao trabalhoO Sindicato de Professores da Zona Centro (SPZCentro) anunciou hoje que vai processar o Estado "por atentado à dignidade humana", por ter obrigado a voltar ao serviço uma professora com leucemia, que veio depois a morrer.
Em comunicado, o SPZCentro anuncia que está a preparar "uma acção judicial contra o Estado por condução intolerável e atentado à dignidade da condição humana no caso Manuela Estanqueiro". "O SPZCentro apoiou desde o início as pretensões da sua associada tendo enviado vários relatórios médicos à Caixa Geral de Aposentações e, neste momento considera levar o caso até às últimas consequências", afirma o presidente daquele sindicato, José Ricardo.
Manuela Estanqueiro, professora da EB 2/3 de Cacia, em Aveiro, faleceu no dia 2 de Junho, vítima de leucemia, depois de ter sido considerada apta para o exercício de funções, o que a obrigou a voltar à escola para não perder o vencimento.
Segundo o sindicato, Manuela Estanqueiro estava à espera da reforma, depois de há um ano lhe ter sido diagnosticada uma leucemia.
No Verão de 2006, a docente foi presente a uma junta médica da Caixa Geral de Aposentações (CGA) e, "inexplicavelmente, foi considerada apta para o exercício de funções".
Apesar de um atestado médico passado pela Junta Médica da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), a professora de Cacia foi obrigada a regressar à escola porque a decisão da junta médica da CGA se sobrepôs à da DREC.
Um despacho da CGA, de que recorreu, negava-lhe a aposentação por "não se encontrar absoluta e permanentemente incapaz para o exercício das suas funções" e obrigava-a a regressar ao serviço. Teve de cumprir 31 dias na escola para poder voltar a meter atestado médico, sob pena de perder o vencimento.
A professora, de 63 anos de idade e 30 de serviço, acabou por conseguir a sua aposentação uma semana antes de falecer, no Hospital de Aveiro, para onde foi transferida em fase terminal após ter dado entrada nos Hospitais da Universidade de Coimbra dias depois de ter sido forçada a regressar ao serviço.
Acabadinho de publicar o post anterior...
Tera o nosso Ministro da Saude acabado de dizer que, por uma pessoa ter historial clinico, nao merece a melhor assistencia que o Estado lhe possa dar? Nao tem esse direito supostamente constitucional?Revolta contra fecho do SAP no funeral de doente cardíaca
Maria José Mesquita, a mulher que faleceu, terça-feira, vítima de paragem cardio-respiratória a caminho do Hospital de Évora, foi ontem a enterrar em clima de consternação e revolta. Familiares, vizinhos e Câmara de Vendas Novas acreditam que o desfecho poderia ter sido outro se o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do centro de saúde, a cerca de 500 metros da casa da vítima, estivesse a funcionar.
A mesma opinião não tem o ministro da Saúde, que, ontem no Parlamento, considerou não haver relação entre a morte da mulher e o encerramento do SAP, uma vez que, "dada a histórica clínica da vítima, o desfecho seria o mesmo".
Relembro que desde que esta historia do fecho dos SAP's comecou, sao ja inumeros os casos do gerero, para nao falar de partos nas ambulancias, e na quantidade de Portugueses que vao nascer a Espanha, por ficar mais perto que o Hospital mais proximo.
Este senhor devia era ter vergonha e corar so de imaginar em pesadelos delirantes na conjugacao das palavras (quanto mais no conceito) que proferiu com o maior desplante.
Esta, soma a mais um montao delas. Quando ira este Pais exigir [ao menos] respeito, de quem a governa?
junho 14, 2007
Direito pelas proprias maos...
O presidente da Escola de Direito do pólo de Braga da Universidade do Minho, foi esfaqueado na manhã de esta quinta-feira por um estudante.Ja nao e a primeira vez que vejo noticias semelhantes, curiosamente dentro do mesmo curso... Aqui ha uns tempos, na Portucalense do Porto, um jovem queria fazer-se explodir dentro da universidade por motivos semelhantes, e so a muito custo foi arrastado pela PSP ca para fora.
O aluno que atacou o docente protestava no gabinete do presidente, que também é professor, com a forma como o processo de Bolonha o tem prejudicado, e que o terá inclusive impedido de passar de ano.
Após a agressão, o aluno de Direito, um jovem de 24 anos, foi imobilizado pelos funcionários e colegas que estavam no local, sendo posteriormente detido pela Guarda Nacional Republicana.
A vítima sofreu cortes superficiais no rosto, num braço e nas costas, teve de receber tratamento hospitalar, mas já está em casa, ao passo que o agressor vais ser ouvido esta sexta-feira no Tribunal Judicial de Braga.
Pergunto eu: Que andaram eles a ensinar nas faculdades de Direito, que faz com que os seus pupilos abandonem a luta pelos seus direitos e se dediquem a accoes criminosas? Sera que estarao a ensinar aos nossos juristas que a via do direito segue a das bombas suicidas e das facas? Ou sera que o desespero e de tal ordem que a vida honesta e segundo os canones legais se torna pura e simplesmente um beco sem saida, obrigando todos aqueles que queiram superar os desafios ali impostos a falcatruas, ilegais ou pura e simplesmente desonestas? Em qualquer dos casos, o que e que isto nos diz acerca da classe que administra a nobre arte do Direito neste pais?
Quero acreditar que, neste mundo do Direito, existe um microcosmos da sociedade, sendo como tal estes casos um reflexo da propria sociedade. Mas, a ver pelos casos que vem a publico e que ja tenho tido ocasiao de comentar, de pura desonestidade e de golpes baixos da mais variada ordem, pergunto-me se sera uma questao de escola ou de feitio...
Que acham voces?
junho 13, 2007
Santo Antonio de Lisboa (ou de Padua)
Aqui fica a Justa Homenagem ao Santo Padroeiro de Portugal, Lisboa, Pádua, pobres, mulheres grávidas, casais, pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, oprimidos, entre outros.
Santo António nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra.
Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cónego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão.
Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canónico, Ciências, Filosofia e Teologia.
Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres.
As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença.
Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador.
Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado.
Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objectivo de lutar contra os Albijenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.
Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta actividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contactos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria.
Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela.
O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este acto foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou "Arca do Testamento".
Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: "Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra das Espanhas, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.".
Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.
junho 08, 2007
Esta e para ti!...
Ao seu senhor ou, deveria antes dizer, ao seu paiAcho isto maravilhoso, divino... Em homenagem ao Abelardo e Heloisa, que no seculo XII assim viveram, do meu mosteiro reescrevo esta mensagem para ti, que es quem eu mais amo!
Ao seu esposo, ou deveria dizer, ao seu irmao
Da sua serva, ou deveria antes dizer, da sua filha
Da sua esposa, ou deveria antes dizer, da sua irma
Ao Abelardo, da Heloisa
Se Augusto o senhor do universo, me tivesse julgado digna de ser sua esposa, eu teria achado mais requintado porder ser chamada tua puta que sua imperatriz.
Que rei, que filosofo poderia igualar a tua fama? Que cidade nao ferveria de excitacao para te ver? Toda a gente se precipitava e te procurava seguir com os olhos, de pescoco estendido, quando tu te mostravas em publico. Que mulher casada, que mulher por casar nao te desejaria na tua ausencia e nao arderia na tua presenca? Que rainha, que grande dama nao teria ciumes das minhas alegrias e do meu leito?
Tu possuis um dom que, em geral, falta completamente aos filosofos: sabes compor versos e canta-los. Deixaste numerosas cancoes, conhecidas mais universalmente do que os tratados dos sabias, pelos proprios iletrados. Gracas a elas, o povo conhece o teu nome. Como muitos desses versos cantavam os nossos amores, essas cancoes espalharam o meu nome, ao mesmo tempo que o teu, e desencadearam contra mim o ciume de muitas mulheres.
Aquelas volupias caras aos amantes que saboreamos juntos foram-me doces. Ainda hoje, nao as posso expulsar da memoria. Em plena liturgia, quando a oracao deve ser mais pura, abandono-me entao a elas. Suspiro pelos prazeres perdidos. Revivo-os...
Bem hajas!
junho 07, 2007
A Republica sem Vergonha
Primeiramente, gostaria de dizer que me abstenho de comentar este caso, de contorcos dantescos (e, pior, pidescos!). Depois, nao tenho nada a certeza e acredito mesmo no contrario, que este texto nao deva comecar aqui na linha temporal. Deveria, provavelmente, comecar bem antes.
Mas gostaria de dizer o que penso do que se tem observado ultimamente, pois penso que nao posso mais ficar calado perante esta situacao que eleva a imundice de um Estado (hesito no "E", em maiuscula) que prega o compadrio abjecto e sem pudor, e desdenha o povo que e a sua base em contornos que fazem lembrar... Nem sei o que!
Nao tenho como descrever um Ministro da Republica que possa vir a publico dizer, perante todo o Pais, que considera inviavel a realizacao de um aeroporto na margem Sul do Tejo porque:
«Fazer um aeroporto na margem Sul seria um projecto megalómano e faraónico, porque, além das questöes ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas»Poderia ser que ate fosse verdade, mas nem que assim fosse uma afirmacao deste calibre seria admissivel. E uma pouca vergonha, uma falta de respeito colossal, um desplante imperdoavel, pelas 718.845 pessoas residentes, abrangendo os concelhos de Almada (161.054 pessoas), Seixal (152.489), Setúbal (114,467), Barreiro (78.555), Moita (67.485), Palmela (53.967), Montijo (39.324), Sesimbra (38.296) e Alcochete (13.208), e pelos outras 6 Milhoes de almas que nao tem o privilegio de viver na toda poderosa capital do imperio, unico recanto de civilizacao deste Pais!
Mas o que eleva a contornos ainda mais surreais foi a impunidade que lhe seguiu. Recusando-se este senhor a pedir desculpas ao Povo (que desculpadas nunca poderiam ter sido), ainda cheio de razao cospe ca para baixo da seguinte forma:
«As pessoas quando não têm argumentos deturpam a realidade. Estávamos a discutir as localizações do aeroporto. Sei muito bem que Almada, Montijo, Setúbal têm gente»Tem gente! Ele sabe muito bem que tem gente! A Maria Antonieta, que sabia muito bem que havia gente com fome, indignou-se da mesma forma: «Tem fome, comam bolos!», disse ela... Acabou na guilhotina. Nao desejo semelhante destino a ninguem, mas este tipo de comentarios quase me faz pensar de outra forma.
Alias, o desplante e tal que no mesmo dia em que aquele senhor proferia barbaridades, ouve-se o seguinte, de um dos fundadores do partido do governo, ilustre ex-presidente da Assembleia da Republica, Membro do Conselho de Estado, creme de la creme, nata da sociedade, supra sumo da elite politica desta Republica das bananas (e, aparentemente, de cactos tambem!):
«Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o Norte do Sul do País»Uma ponte dinamitada? Das duas uma: ou esta a gozar connosco, ou sabe qualquer coisa que nenhum de nos outros sabemos. Pelo sim pelo nao, so me verao atravessar o Tejo de Cacilheiro ou em Espanha... Gostaria de saber qual das possibilidades passava pela cabeca daquele senhor, mas temo o pior, que neste caso ate seria o melhor! Peco a todos que evitem as pontes, e que exercam pressao para que as mandem fechar, todas elas, pois o perigo de serem dinamitadas e real e pode acontecer a qualquer momento!
De facto, pode-se dizer que todos estes casos sao vergonhosos, mas o meu descredito e tanto que acabo por classifica-los um pouco como folclore, coisa que nao impacta, mas que doi la bem no fundo do coracao de qualquer cidadao.
Mas infelizmente a coisa nao se fica por aqui. O facto e que somos abusados todos os dias, a todas as horas, sob todos os pretextos e mais alguns, a torto e a direito como se nao houvesse amanha! Poderia aqui comecar a discorrer sobre os impostos, a euribor, a gasolina, o ensino, a justica, o ambiente, o (des)emprego, a reforma, a idade da reforma, a saude, a inflacao, a economia, a flexi-seguranca, as ilegalidades camararias, a licenciatura do Primeiro Ministro, o financiamento das regioes, o Apito Dourado, a Madeleine McCan (que a alguem a encontre, peco-vos - por ela, pelos bravos pais, e por todos nos!), bla, bla bla bla blablablablablablabla e todos e mais alguns blas blas que ficam por dizer!
Mas ha dias em que a gravidade da situacao toca-nos de forma insuportavel. Desta vez nao a mim, directamente. Mas a mim, enquanto cidadao solidario. Gostaria de partilhar com todos vos esta noticia, que li no PortugalDiario:
Peco-vos que reflitam sobre isto, e pensem se este estado de coisas pode continuar. Com mais esta, nao ha o minimo respeito pela condicao mais basica do ser humano enquanto tal, e, enquanto tal, a meu ver, dificilmente poderemos bater em fundo mais profundo.Morreu no passado sábado à espera da reforma, depois de há um ano lhe ter sido diagnosticada leucemia. Era professora na Escola Básica 2/3 de Cacia, em Aveiro, e, segundo noticia esta quinta-feira o Correio da Manhã, tinha batalhado pela aposentação que ainda não foi oficialmente decretada.
Manuela Estanqueiro, de 63 anos, tinha sido notícia no Correio da Manhã em Fevereiro, quando a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a obrigou a regressar ao trabalho, sob pena de perder o vencimento.
Nessa altura, e tal como a própria testemunhou, «os 31 dias de serviço foram um verdadeiro inferno», com desmaios e vómitos diários e o agravamento do seu estado de saúde. Menos de quinze dias depois deu entrada nos Hospitais da Universidade de Coimbra e não voltou a ter alta médica.Segundo o Correio da Manhã, a filha da professora, Teresa Silva, está revoltada com «a cruz que a fizeram carregar» e não poupa críticas à CGA: «A minha mãe tinha mais de 30 anos de serviço, uma doença incurável e debilitante, e nada ficaria a dever ao Estado se lhe tivessem dado a aposentação».
A filha quer que alguém seja responsabilizado pelo que a mãe foi obrigada a passar nos últimos tempos de vida. «Acho que alguém tem de ser responsabilizado pelo que se passou e apenas desejo que o caso da minha mãe sirva de exemplo para que outras situações, que sei que existem, não tenham o mesmo desfecho triste».
Reforma chegou uma semana antes de morrer, mas não está oficializada
A batalha de Manuel Estanqueiro foi travada com a ajuda da Direcção Regional de Educação do Centro, mas mesmo assim a aposentação só lhe foi concedida uma semana antes da sua morte, apesar de ainda não ter sido publicada em Diário da República.
«A minha mãe viveu os últimos dias constantentemente preocupada com esta situação, que achava de uma injustiça extrema. De tal forma estava atormentada que, quando lhe marcaram nova junta médica em Lisboa, estava ela já internada em Coimbra, queria ir a qualquer custo, nem que fosse de ambulância», lembra ao jornal a filha de Manuela Estanqueiro.
Até ao momento não se verificou qualquer reacção por parte da Caixa Geral de Aposentações.
Nao haveria nunca pedido de desculpas que curasse esta Mae, ou que a traga de volta a sua familia. Agora, nao ha pedido de desculpas que lhe traga, sequer, uma morte digna. Uma morte que, a dois anos da idade da reforma e apos uma luta de um ano contra um cancro, merecia ser tranquila. E uma vergonha, o que se assiste neste pais pequeno, mesquinho, tacanho, sem o minimo de sentido civico ou de solidariedade.
E este o Estado que temos,
«República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária».Onde estava o Artigo 1.º da Constituicao da Republica Portuguesa quando esta senhora faleceu?
Meus Senhores, ponham os olhos nisto!
"Estou a liderar a candidatura do partido NEE ao Senado da Belgica, e devido a vontade popular, darei 40.000 br***e (qualquer coisa-nao sei traduzir isto ;-P) a quem o requerer nesta pagina.
Tudo comecou com a nossa resposta as promessas incriveis que os outros partidos fazem na Belgica, alguns partidos prometendo novos empregos em quantidades absurdas. Respondemos com uma campanha a parodiar, para a qual posei nua e prometi aos nossos votantes 400.000 empregos.
Esta campanha mereceu atencao internacional e eu recebi centenas de emails pedindo por 400.000 br***e (la ta esta palavra outra vez!... Que sera isto raios?) . Se isto chamar a atencao dos media, estou disposta a fazer 40.000 br***e (cenas) para fazer a afirmacao.
De acordo com o meu planeamento, demorarei 500 dias a volta do mundo, visitando todos que se inscreverem para o br***e (preciso de um dicionario!) nesta pagina, dando 80 br***e (disso) por dia. Como a oferta e limitada, subscrevam enquanto podem.
(...)
Nota: Aqueles que sejam casados ou sejam timidos podem receber o br***e (tou curioso) no Second Life."
Eu nao sei, mas se a moda pega, tou a taxa de abstencao a diminuir drasticamente!... Ou nao! Qual sera o sucesso de uma Manuela Ferreira Leite ou de uma Odete Santos numa afirmacao (politica) desta magnitude? E, sem duvida, uma prova de grande abnegacao em prol do povo! Estou ja a ver a competicao feroz que isto vai ser...
Quem me parece que nao alinha e a senhora Maria Jose Nogueira Pinto, que, presentindo as novas tendencias abandonou aparentemente a vida politica! :-D
A mim parece-me, que depois dos 150.000 empregos que os portugueses engoliram da ultima vez, e das Otas TGV's e afins, o proximo passo so podera ser a de por os politicos a falar menos e a fazer mais, nao vos parece?