- Ola. Como te chamas?Evidentemente, que o Simoes nao fugia por o seu nome rimar com Limoes, Meloes, Botoes ou outros que tais... Deixo a imaginacao do caro leitor o esclarecimento do motivo pelo qual tera fugido.
- Joao, senhora professora.
- Joao, da ca a mao... Ta bem... E tu, como te chamas?
- Jose, senhora professora.
- Jose, da ca o pe... Sim senhor... E tu, como te chamas?
- Coelho..
- Coelho, da ca o joelho... E tu?
O rapaz desata a fugir. Sob o espanto da professora, perguntam todos os outros:
- Simoes, porque foges?
Lembrei-me desta historia, porque, tal como nesta, ha outros casos dramaticos de nomes que originam suspeitas obscuras nas mentes das pessoas.
Veja-se o mais recente desenvolvimento do caso Portucale, em que o abate de milhares de sobreiros centenarios foi autorizado por uma personalidade do partido minoritario de um governo coligado do inicio do sec. XXI. De facto, segundo o Jornal de Noticias, as investigacoes levaram a verificacao dos donativos recebidos por esse tal partido minoritario, tendo descoberto que os recibos foram impressos bastante posteriormente a data de recebimento do dinheiro, o que levantou suspeitas. Mais ainda, todas as tentativas para encontrar os mecenas do partido revelaram-se infrutiferas.
Ora, segundo a mesma noticia, entre os ilustres (se bem que desaparecidos) benemeritos da democracia portuguesa, encontra-se este senhor:
Jacinto Leite Capelo Rego
Eu, pela minha parte, compreendo o motivo da fuga do amigo Jacinto, e apelo aqui a que deixem o Jacinto em paz. Conforme tenho dito aqui, um Homem, qualquer homem, tem o direito a sua dignidade e a sua identidade.
Eu, nao pergunto "Jacinto, porque foges?"
(Se tivesse um nome assim, se calhar tambem fugia...)
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