abril 17, 2009

Segundo o Expresso, "Afegãs protestam contra legalização da violação".

Aparentemente, a manifestação foi contra uma lei que foi promulgada em Março, que diz que "é essencial que a mulher se submeta ao desejo sexual do marido", e que alegadamente (não sei árabe) permitirá a violação da mulher pelo cônjuge. A verdadeira humanidade e prova do progressismo do legislador, aparentemente é a que limita estes direitos em caso de doença da mulher, ou caso ela possa adoecer.

Pelos vistos, a remoção dos ditos Talibans não foi suficiente para mudar as mentalidades. A novidade é que, pelo menos, as pessoas (e as mulheres em particular) começam a reivindicar os seus direitos.

Apoio a 100%! (A manifestação, não a lei...)


Ps:
Se fosse em Portugal, estou em crer que a lei não teria efeitos práticos. Pela forma como foi debatida a questão do aborto por cá, o risco de engravidar é um risco não despiciendo para a saúde da mulher (e, nesta perspectiva - honra seja feita à Nação - tratada de forma conforme pelo SNS, com direito a comparticipação, licença de maternidade, e todas as demais garantias de assistência do Estado), pelo que a castidade estaria garantida no leito conjugal, independentemente das manobras e avanços do marido libidinoso! O que, pensando bem, seria o que deveria acontecer na realidade...

1 comentário:

Fiona disse...

Também apoio a manifestação obviamente. Realmente para as amentalidades mudarem vai ser mesmo muito difícil... E é pena!