Depois dos vários casos TGV’s, de Dias Loureiro, BCP, BPN, Sócrates (nas suas variantes licenciatura, projectos de construção civil, Freeport, escrituras de casas e afins), abates de Sobreiros, Submarinos, Financiamento dos Partidos, Lopes da Mota, etc etc etc etc etc (não há memória que chegue para tanto), junta-se agora polémica sobre os números do desemprego.
Protesta a oposição, à esquerda e à direita, defende-se a instituição que prevaricou, o próximo passo, está-se mesmo a ver, é o governo e PS a assobiarem para o lado, mas pelo sim pelo não, a bloquear todas as tentativas (sérias ou não) de escrutinar a verdade, e andamos neste rame-rame que não nos leva a lado nenhum!
De um ponto de vista particular, é de admitir que o erro detectado tem influência, pois a classificação errada dos desempregados em causa pode retirar apoios vitais a quem os necessita, e/ou fornecê-los a quem não precisa absolutamente deles.
No entanto, pergunto-me, qual será o objectivo de fazer disto um calvário de sound-byte para o cidadão comum? Haverá mesmo alguma vantagem em andar a debater se são 490 ou 500 mil desempregados? Tira o governo algum proveito disto? Poderá alguém com cara séria (mesmo para um político) gabar-se de uma redução tão mísera?
Já estou aqui como o outro, só podem estar a gozar com a nossa cara!
Corrija-se o erro, e siga-se em frente por favor!
É que isto assim não pode continuar! Andamos aqui de caso em caso, mas não progredimos um milímetro em direcção alguma! Em vez de andarmos a debater o que podemos fazer para tornar este país minimamente decente, andamos a chafurdar na lama constantemente.
Exorto os senhores da comunicação social a dar pouco eco a estas banalidades. Sim, porque os senhores da nossa política com isto são coniventes, e dar-lhes o microfone é cumprir a sua agenda vergonhosa que já cansa!
Ou, voltando ao inicio do post, algum dos casos mencionados teve alguma consequência em tempo útil que repusesse a dignidade à actuação do Estado ou dos que exercem cargos nele?
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